A astrologia tem altura, largura e profundidade: permite elevar a consciência, ampliar os horizontes e mergulhar no microcosmo humano. Por isso, é preciso ir além do raciocínio plano para poder pensar tridimensionalmente, para fazer a ligação entre o movimento individual e a dinâmica espacial.

Estruturada em uma visão holística, a astrologia facilita a compreensão da lei da atração como a interpretação de um ininterrupto processo criativo. Obviamente, é preciso perceber a dinâmica das escolhas, as quais criam certas necessidades, condições, situações que são atraídas pelo indivíduo. Quer dizer, “pinceladas”, movimentos, atitudes, tudo contribui para o ordenamento natural, para que (de alguma maneira) se restabeleça o equilíbrio do universo.

O mapa astral não é uma “armadilha do destino”, uma “rua sem saída” ou um “jogo de cartas marcadas”. Longe disso, pois quando o sujeito procura conhecer melhor a si mesmo, naturalmente vai percebendo que pode se libertar, abrir seus caminhos e escolher como jogar. A imprevisibilidade é referência primordial na astrologia, isto é, a possibilidade de que, de repente, tudo pode mudar sobre dinâmicas condições. Portanto, mais do que saber o que vai acontecer, importante é compreender o porquê que as coisas acontecem.